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Patronos

Publicado: Segunda, 21 de Janeiro de 2019, 03h59 | Última atualização em Quarta, 23 de Janeiro de 2019, 04h33 | Acessos: 1351

Nossos Patronos

Marechal Emílio Luiz Mallet - Barão de Itapevi

 

Nascido a 10 de junho de 1801, em Dunquerque, França, imigra para o Brasil ainda criança e, junto com a sua família, passa a residir na cidade do Rio de Janeiro. Em 1822, atraído pela causa da Independência, assenta praça na Academia Real Militar, arrebatado pelos ideais de liberdade de nossa Pátria.

Da mocidade à velhice, permaneceu fiel à predestinação de modelo perfeito de soldado, não ambicionando louros pessoais, concentrando-se com perseverança nos deveres jurados e cumpridos, perante a Pátria que adotou. Mallet, o primeiro dos Patronos, participa da Campanha da Cisplatina, de 1825 a 1828, como Tenente e Capitão, na de 1851-52 contra Oribe e Rosas e, a seguir, na de 1864, contra Aguirre.

Durante a guerra da Tríplice Aliança, à frente do 1º R A Cav, teve participação fundamental na vitória de nossas tropas. Dentre as várias batalhas de que participa, destacam-se: Passo da Pátria, Estero Bellaco e Tuiuti. Nesta, diante do seu fosso intransponível, comandando as bocas de fogo que, ao final da batalha, receberiam o batismo de "artilharia-revólver" tal a precisão e rapidez de seus tiros. Ainda nessa campanha, assume o comando da 1ª Brigada de Artilharia e continua apoiando as ações da Tríplice Aliança, participando das batalhas de Humaitá, Piquiciri, Angustura, Lomas Valentinas, Ascurra e Campo Grande. Terminado o conflito, permanece no serviço ativo  até 1885. Em 2 de janeiro de 1886, na capital do Império, falece Mallet, aos 84 anos, dos quais 63 dedicados ao  Exército e à gloriosa Artilharia Brasileira.

Em 1932, por seu amor e dedicação ao Brasil e à nossa Arma, lhe foi conferido, por meio de decreto nº 21.196, o reconhecimento da Pátria consagrando-o como Patrono da Artilharia Brasileira. Desde então, no dia 10 de junho, dia de seu aniversário, comemora-se o Dia da Artilharia.

Emílio Luiz Mallet
Barão de Itapevi
Patrono da Arma de Artilharia

"MA FORCE D'EN HAUT!"

Minha força vem do alto !

 
 

General Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão - Visconde de Santa Teresa

 

          Dentre os grandes Generais do Exército Brasileiro, que mais o honraram pelas atitudes morais e pela bravura nos campos de batalhas, o nome de Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, Visconde de Santa Tereza, tem o merecido lugar de destaque.  

Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão

Visconde de Santa Teresaz

Patrono do 13º GAC

Nascido em São Miguel da Terra Firme, Santa Catarina, em 2 de novembro de 1800, assentou praça em 7 de fevereiro de 1824, como Cadete da Escola Militar. Promovido ao posto de Alferes em 1824, Tenente em 1825 e Capitão em 1827, integrou o Imperial Corpo de Engenheiros na Guerra dos Farrapos, sob as ordens do então Barão de Caxias. Como Capitão do 1° Corpo de Artilharia de Posição, foi nomeado juiz de uma comissão, formada em 1831, para examinar os estrangeiros no Exército e na Armada que não haviam aderido à nossa nacionalidade.

Foi promovido ao posto de Major em julho de 1837, Tenente-Coronel em 1841 e Coronel em 1851. Neste último ano, o Coronel Polidoro teve atuação notável na implantação do telégrafo em nosso País.

Em 1856, foi promovido a Brigadeiro, tendo ocupado a Pasta da Guerra em 1862, no Gabinete do Marquês de Olinda. Quando irrompe a Guerra do Paraguai, Polidoro, já no posto de Marechal de Campo (1866), é nomeado para substituir o Marechal Osório, ferido em Tuiuti.

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